Construção
Construção
Tu que me deste o sol
Esse sol que arde em meu pulso
Que de tua própria alma
Deste-me em pequena parte
Aquele talhe em madeira
Que brilha satisfeito
Recordando minhas orações
Tão prematuras e obsoletas
O pouco tempo construído
Não me demove da veracidade
Da tua voz em prosa e sátira
Nas madrugadas telefônicas
Aquela cumplicidade toda nossa
A sabedoria incoerente
Os projetos tão jovens
Tão livres dos conceitos alheios
Será tua felicidade a minha
Pois a ti só desejarei esse encontro
De ti contigo mesmo
Pois te velo em prece e sonho
E de minha alma só te quero livre
De infortúnios, de privações
E casto o amor devoto
Ao amigo que meu peito enobrece
Da minha alma para a
sua cara de shonga,
Fagner Peres
Em 13 de outubro de
2013
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