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Eu não imaginava que eu me tornaria um espírito tão livre. Parece que a própria espontaneidade - personificada em dias, pessoas e acontecimentos - rege minha vida atual. É legal ver um alvorecer de tantos tons quentes e brilhantes depois de uma longa madrugada fria, levada pelo marulhar das ondas. E a lua – essa deusa mórbida – que me prateia em minhas infames volúpias escarnecidas. Deveras sei que lágrimas e risos são siameses inseparáveis. Entretanto não privo a própria vida em sua dança compassiva.

Só me resta cantar meus louvores a graça concedida que me sintoniza com tudo e todos.

Seja na loucura ou na razão...