Turbilhão
Nas pisaduras não encontro chão
Enlaçado no ar
Busco apoiar
Na queda livre, meus pés em vão
Ouçam meu interior!
Subdividindo-se
Desintegrando-se
Em vazio superior
Integral corpo gira afora
Para além dos meus limites
Contrariando meus palpites
De pensar no que demora
Vejo a sustentabilidade
Dos meus valores vagos
Dos meus amores, afagos
Brindando à obscuridade
Sabendo que sucumbi
A um dadaísmo emocional
A um feeling irracional
No paradoxo que me incumbi
Valores vagando velozes
Vazios galgando atrozes
Ao futuro ouvinte da alma,
Ronald Jose da Silva.
Em 13 de outubro de 2011
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