Fim de ano SEM Globo...
Escrito em 02/01/2024
Eu comecei esse meu ano gripado. Não sei se é um presságio do que está por vir ou se é boa sorte. Mas longe de querer fazer a linha “jovem místico” - que no meu caso não sobra mesmo muita juventude e tampouco misticismo -, eu gostaria de dizer que de todos os anos anteriores, esse foi talvez um dos mais agradáveis e ao mesmo tempo desafiadores.Primeiro que é o segundo fim de ano em terras estrangeiras. Um ano marcado pela saudade do que me era familiar e a descoberta de novas formas de ser no mundo.
É estranho não pegar o 40 e descer no rodo de Alcântara procurar alguma coisa na Rua da Feira. É um sentimento muito bizarro olhar pra janela e ver a neve caindo lá fora. Não tem o carro do gás, os motoqueiros passando o tempo todo, o caos, o calor e o medo de ter meu celular roubado a qualquer instante. E sim, não dá pra separar o que é bom ou ruim nisso tudo, porque os sentimentos são misturados.Saudade daquele pão francês quentinho-chega-a-manteiga-derrete, a conversa fiada, a fofoca edificante, os amigos, a família. Saudade é uma merda… Não poder pegar avião porque é caro, é outra…
Mas vamos parar com a lamúria e vamos dizer o que foi bom nesse pacote. Bom, eu me sinto dentro de um filme todo dia. As oportunidades de experienciar a vida em geral aqui são bem mais amplas. Acho que eu tenho acesso a mais coisas e pessoas do que eu tinha antes. Minha vida social aqui é incrível e eu não tenho do que reclamar nesse quesito. Mas eu sigo sendo brasileiro, né? Nem era pra ter nenhum “mas” aqui mas…
Enfim, o resumo da ópera é que esse ano eu comemorei meu primeiro Halloween oficial, isso sempre foi o meu pequeno sonho burguês. Tivemos também um pequeno investimento nas decorações de natal com a aquisição de uma boa e velha árvore de plástico, com luzes enfeites e blá blá blá… Até biscoitos caseiros e semi - decorados eu aprendi fazer, pasme!
No mais eu tenho sempre muita coisa pra falar, muita coisa pra focar mais eu só desisto mesmo no meu do caminho e a coisa textual fica um tanto quanto remendada e caótica. Típico de quem eu sou mesmo. É isso, quando tiver mais e conseguir processar melhor: ponho tudinho aqui.
Existo, ainda.
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